sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Orçamento 2016 | 9 milhões para o H.S.V.P. e 7% para a prefeita


O Poder Legislativo realizou audiência extraordinária para discussão e votação da Lei Orçamentária de 2016, e como sempre, o tema nevrálgico dos debates se encontrou no percentual de remanejamento a ser concedido pelo legislativo ao executivo.

Como sempre o governo enviou projeto com proposta de 50% de remanejamento, e a oposição radicalizou com a emenda modificativa com austeros 3%, fazendo assim com que o executivo não acione seu rolo compressor tão facilmente, ainda mais em ano eleitoral.

A base do governo inicialmente tentou negociar na casa dos 20% em busca de uma solução consensual, a oposição se manteve intransigente nos 3%, os governistas reduziram para 10% e a oposição firme nos 3% ou 50%, jogando o desgaste nos ombros dos vereadores da prefeita.

Na leitura do projeto com as respectivas emendas modificativas, ambas as propostas foram a plenária, os 10% da situação e os 3% da oposição, e o presidente para evitar um impasse na plenária e para exarar os pareceres das comissões permanentes, ele suspendeu a sessão e em reunião na sala da presidência ele tomou a iniciativa de bater o martelo nos 7%, dando uma clara demonstração de seu alinhamento com o percentual austero proposto pela oposição.

O líder do governo Clério Tadeu ainda tentou resistir neste percentual, mas foi voto vencido na própria reunião na sala da presidência, e ao que tudo indica, a prefeita ou alguém do governo soltou o verbo em seu ouvido em telefonema recebido no meio da sessão, ele estava claramente tenso e insatisfeito.

Outro ponto de inegável relevância foi a aprovação por unanimidade e sem contestação da nova versão da “Emenda Salim”, que autoriza o executivo a investir em convênios, serviços e subvenções na ordem de 9 milhões de reais para o Hospital São Vicente de Paulo, este valor foi resultado do remanejamento orçamentário de diversos setores do governo, principalmente na verba de gabinete e no que será destinado para o contrato com a Top Mak.

Obviamente que a prefeita irá vetar todas as emendas contidas no projeto orçamentário aprovado por unanimidade pelo Poder Legislativo, e sem dúvidas que a prova de fogo dos vereadores governista será na apreciação do veto, em que para derruba-lo será necessário maioria de dois terços da casa, nove votos com o projeto aprovado neste 15 de janeiro já contando com sete.